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30 de março de 2010

Provérbios 3:11-12 - A disciplina

“Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua repreensão; porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem”

Como crianças que estão sempre crescendo e aprendendo, somos nós diante do SENHOR. E assim como crianças que não têm plena consciência de suas ações, precisamos, muitas vezes, ser levados ao caminho mais seguro. Deus zela por cada um de nós e quer que cada um de nós venhamos a conhece-lO como o Pai amoroso que é. Justamente por isso, Ele permite que passemos por provações, desilusões e aflições, pois este é o modo mais eficiente, ainda que doloroso, de nos fortalecer para a vida. Para cada luta há uma lição a ser aprendida e nenhuma espada pode ser forjada sem que antes passe pelo fogo e receba muitas marretadas!!!


"As correções ministradas por Deus são nossas instruções; seus açoites, nossas lições, e suas chicotadas, nossos mestres" (Thomas Brooks)

26 de março de 2010

Esses cristãos reflexivos

A diferença sempre foi vista com curiosidade ou estranheza. A cor de sua pele, por exemplo, pode tornar você um estranho em alguns cenários. Já seu poder aquisitivo ou sua educação têm a capacidade de fazer com que se destaque em determinados ambientes. Até mesmo seu estilo de adoração, a linha teológica que você adota ou sua preferência por algum partido político podem colocá-lo à margem – ou para além dela – em certos casos. A verdade é que ser, pensar, olhar ou agir de modo diferente da maioria pode empurrar determinado indivíduo para fora dos círculos sociais e religiosos.

Fato é que, nas nossas igrejas, sempre há uma pessoa, ou um grupo, que na maioria das vezes se sente diferente da maioria – e gente assim quase sempre é marginalizada. Dan Taylor, em The Myth of Certainty [O mito da certeza], chama essas pessoas de “cristãos reflexivos”. Os menos solidários classificam-nas como questionadoras da fé; e, muitas vezes, suas atitudes de inconformismo fazem com que se tornem desrespeitados em suas comunidades.

Como quase todos os protestantes sabem, no século 16 a Igreja Católica Apostólica Romana estava empolgada acerca da emissão das famigeradas indulgências. Elas eram alardeadas pelo clero como maneiras de reduzir o tempo das pessoas no purgatório através da doação de dinheiro ou bens à Igreja. Mas apesar da generalização de tal prática, muitas pessoas não se contiveram e questionaram o programa de indulgência proposto pelas autoridades eclesiásticas. Elas duvidaram do que a instituição sustentava com tamanha convicção, simplesmente porque aquilo não fazia sentido para esses cristãos questionadores. Se permanecessem em silêncio, iriam se sentir desonestos e frustrados; contudo, se levantassem suas questões, seriam vistos com desconfiança. Alguns desses questionadores, como Martinho Lutero se manifestaram e descobriram que cristãos reflexivos, já àquela altura, não tinham futuro na Igreja.

Aproximadamente cem anos mais tarde, Galileu Galilei olhou através de um telescópio certa noite e viu luas posicionadas como bailarinas em órbita de Júpiter. Logo percebeu que a Igreja estava errada ao sustentar a visão de mundo tradicional, geocêntrica, que havia herdado de Aristóteles e Ptolomeu. Infelizmente, quando passou a questionar abertamente a corrente majoritária, ele descobriu aquilo que Martinho Lutero já sentira na pele: cristãos reflexivos não eram bem-vindos à Igreja.

Uma história semelhante poderia ser contada acerca do célebre evangelista John Wesley, que duvidava daquilo que todos sabiam: que atividades sagradas, como a pregação, precisavam ser desenvolvidas em espaços sagrados, como púlpitos. Por discordar disso, ele foi à porta das minas de carvão do Reino Unido anunciar a salvação em Jesus a trabalhadores que não freqüentavam os templos. Poderíamos falar ainda de crentes reflexivos como Phineas Bresee, fundador dos Nazarenos, que duvidou que pessoas pobres devessem ser evitadas por cristãos honrados. E o que dizer de Menno Simons, o líder dos anabatistas, que discordava da voz corrente de que cristãos deveriam matar outros cristãos em nome de Cristo?

Questionadores contemporâneos, como o pastor Martin Luther King Jr e o bispo Desmond Tutu, duvidaram que a raça fosse um fator de comunhão, e enfrentaram forte oposição por isso. Já líderes como Bill Hybels ou Rick Warren, com suas propostas de uma nova eclesiologia, ou talvez você, com suas idéias ainda não devidamente expostas, também tendem a provocar certo desconforto devido a suas posturas... Os heróis que estudamos na história da Igreja começaram como cristãos reflexivos que duvidaram daquilo que todos consideravam ser o óbvio. Como conseqüência foram, em quase todos os casos, marginalizados. Quando comunidades habitualmente marginalizam ou excluem seus membros mais reflexivos – aqueles que fazem perguntas difíceis sobre coisas que são completamente basilares para a maioria –, é claro que os que são estigmatizados acabam feridos.

A comunidade que exclui, no entanto, também é ferida, porque ao agir assim corta da própria pele recursos de crescimento e de renovação. Além disso, constrói resistências exatamente para aquilo que em breve será necessário, o que deixa no ar uma pergunta urgente: quem são os cristãos reflexivos, que talvez sintam que já estão com a camada de gelo bem fina nas margens, ou seja, prestes a serem marginalizados por completo? E o que seria necessário para dizer-lhes que eles são queridos, necessários e respeitados, que a sua diferença não é um problema a ser resolvido por meio da pressão para que se amoldem, mas que sua atitude questionadora é um recurso?

Aqui vai uma sugestão: que esses cristãos reflexivos sejam ouvidos! Tentemos entender suas perguntas, frustrações e novas idéias, mesmo que não concordemos com suas inquietações. Sejamos atenciosos, dando-lhes espaço para serem quem são, mesmo se pensam diferente da maioria. Às vezes, talvez seja preciso se posicionar entre eles e seus críticos mais contundentes a fim de defendê-los das forças que mantêm as fronteiras e promovem a exclusão. Um coração bondoso e um ouvido disposto a escutar podem manter os cristãos reflexivos dentro da comunidade – e, se a renovação vier das margens, como quase sempre parece ser o caso, então, ao amputarmos essas nossas margens, fazemos aquilo que os chefes dos sacerdotes e escribas fizeram quando uma voz necessária apareceu às margens de sua comunidade. Será que estamos escutando seu clamor?

Brian McLaren
Tradução: Jorge Camargo
Fonte: www.cristianismohoje.com.br



Nota:


A grande dificuldade, contudo, está em se definir até que ponto é viável e saudável, manter “cristãos reflexivos” dentro de nossas igrejas. Muito embora o debate de idéias traga enriquecimento intelectual e espiritual, há casos em que mantê-los dentro da comunidade trará grandes prejuízos e confusão. Essa decisão não é uma tarefa fácil e, seja qual for a posição adotada, é preciso estarmos completamente certos de que estamos fazendo da vontade de Deus.

22 de março de 2010

Louvemos ao Senhor!

“O louvor, o sacrifício de louvor, de acordo com a própria Bíblia, é o fruto dos lábios que confessam o nome de Jesus (Hb 13:15).

Adorar a Deus é reconhecer e confessar Sua glória, Seu poder, Sua majestade, Sua magnificência, não importando o que Ele faça ou deixe de fazer. A adoração é pelo que Deus é.

Na adoração, nos humilhamos diante de Deus, reconhecemos e exaltamos a glória, majestade e poder. Às vezes mesmo sem palavras.

Na adoração nada se pede, nada se reivindica, nada se agradece. Apenas se exalta e glorifica ao Senhor nosso Deus. Apenas... se adora e se alegra pela simples presença de Deus. (Hc 3:17-19)”


Takayoshi Katagiri - katagiri@terra.com.br
Fonte:
www.montesiao.pro.br



Infelizmente, muito do que é entoado hoje nas igrejas tem apenas aparência de louvores, mas não passam de “música para ‘crente’ ouvir”. A pessoal central da adoração e do louvor verdadeiros é Deus (o Pai, o Filho e o Espírito Santo). Grande parte das músicas evangélicas da atualidade (pelo menos no Brasil) têm colocado o homem no centro da adoração! O homem é apresentado como o ser sempre vitorioso que “ordena” e Deus executa; que tudo pode conquistar; que age e acontece. Temos esquecido do conceito fundamental de nos humilhar diante de Deus e exalta-lo acima de tudo.

Um louvor verdadeiro e sincero precisa, antes de mais nada, partir de um verdadeiro adorador, alguém cuja vida diária seja de devoção ao Senhor.

Eu acredito que um culto (adoração pública a Deus) é formado basicamente de duas partes: do momento em que nós entregamos algo a Deus; e do momento em que Deus nos entrega algo. O louvor, em minha opinião, é o momento máximo da nossa entrega a Deus. Mas o que tenho notado é que neste momento, ao invés de nos entregar a Deus, estamos querendo que Deus se entregue a nós. Estamos transformando os louvores em petições; transformando o momento de exaltarmos a Deus pelo que Ele é, numa busca pelo que Ele pode nos oferecer. E quando não, entoamos relatos daquilo que nós conquistamos.

Já é tempo de analisarmos os hinos que usaremos para o Seu louvor. Muitas músicas são agradáveis de se ouvir, mas não estão de acordo com o evangelho de Cristo; outras são bíblicas, mas não são adequadas para o louvor, pois não exaltam ao Senhor, nem tributam a glória que é devida ao Seu Nome.

Não quero julgar o trabalho dos nossos artistas e acredito que todos os hinos têm seu espaço, desde que usados nos momentos adequados (há hinos para todas as situações), mas é importante estarmos de olhos abertos e ouvidos apurados para não roubarmos do Senhor a glória que Lhe é devida! No momento de orar, oremos; se é para ouvir, que seja com atenção; no momento de louvar a Deus, vamos, simplesmente, louvá-lO; e adorá-lO em todo tempo!

Dovaniano



“A adoração é gerada dentro do homem, onde só Deus pode ver. O louvor inevitavelmente se exterioriza, onde os homens também podem ver. Como vimos até aqui, adoração significa reverência a Deus, através de uma vida de reconhecimento e amor. Não é possível adorar sem louvar, mas é possível louvar sem adorar.


Deus disse: ‘...este povo se aproxima de mim, e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim...’

Os verdadeiros adoradores estão compromissados com Deus interior e exteriormente. A música é um veículo, um transporte para o louvor e a adoração. Louvar a Deus se torna muito agradável com o respaldo (apoio) da música. É muito gostoso expressar nosso louvor a Deus através dela. A música não é fundamental mas coopera. Ela tem sua importância.

A adoração pode conter a música, mas nem sempre a música contém adoração.”



Daniel Souza é pastor e músico
vinculado à Igreja em São Vicente/SP



Nota: Não deixe de ler também “Tudo em nome de quem? Jesus?” de Brian McLaren

18 de março de 2010

Provérbios 9:10 - O Temor

“O temor do Senhor é o princípio sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento”

Temor não é ter medo, mas amar em reverência. É respeitar a Sua majestade e senhorio. O verdadeiro saber tem sua origem no Autor da criação e os que nutrem seu coração com o temor do Criador, desfrutam dos seus benefícios.

Todo conhecimento contrário à revelação divina é puro desvario, seu caminho é enganoso e seu fim é morte

17 de março de 2010

Provérbios 15:21-22 - A caridade

“Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber; porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça; e o SENHOR te retribuirá”

A verdadeira caridade não é o simples ato de piedade, mas é um sentimento de amor incondicional. É entregar-se sem desejar nada em troca. É doar-se a quem precisa e amar quem não nos ama. Não é, puramente, distribuição de bens ou entrega de mantimentos. É consolar a alma oprimida e supri-la de esperança. É cumprir o mandamento mais sublime de Deus:


”Amai-vos uns aos outros, como EU vos amei”
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